Não vou começar com um ”Era uma vez”. Gia Carangi cresceu em um ambiente de conflito, com os pais brigando constantemente. Logo veio a separação e, na adolescência, ela foi morar com o pai e seus dois irmãos. Passou a trabalhar de caixa na lanchonete da família até que, aos 18 anos, cansada da vida monótona da Filadélfia, resolve mudar-se para Nova York.
Na cidade grande, Gia agenciou-se na Wilhelmina Models, uma agência pouco conhecida de Nova York. Com seu jeito largado e diferente para a época, Gia levou tantos não’s que quase desistiu. Foi em 1 de abril de 1979 que sua beleza foi descoberta por Chris von Wangenheim que a fotografou para a Vogue Paris.
A partir daí, Gia passou a ser a favorita de diversos fotógrafos como Francesco Scavullo, Arthur Elgort, Richard Avedon e Chris von Wangenheim, e saiu na Vogue EUA em Agosto de 80, Vogue Paris e Vogue Italiana em 81.
A modelo era descrita como linda e selvagem, tinha estilo único e esbanjava atitude, abalando os conservadores da época! Foi sucesso por toda a Europa e teve “o caso de amor” mais famoso e polêmico dos bastidores do mundo da moda.
Gia tinha cachês altíssimos, marcas e estilistas a seus pés, mas, infelizmente, no auge de sua carreira, após vários escândalos e se tornar viciada em drogas, Gia passou a tentar largar o mundo fashion. Fazer sessões sob efeito de drogas tornou-se constante para a modelo, e os fotógrafos aproveitavam de sua inexpressão facial.
A luta foi grande entre recaídas e tentativas de recuperação.. Porém, após a morte de Wilhelmina Cooper (dona da agência), Gia caiu mais fundo no mundo das drogas, de forma irreparável.
Ainda houve tentativas de voltar ao mundo da moda. Ela foi capa da Cosmopolitan, um presente do fotógrafo Francesco Scavullo.
Mas em 18 de novembro 1986, aos 26 anos, Gia Carangi, depois de muitos dias internada, faleceu por conta de uma infecção generalizada causada pela AIDS.
Antes de morrer, Gia deu um depoimento para que outras jovens não cometessem o mesmo equívoco que ela. Toda a história virou um filme estrelado por Angelina Jolie – GIA!
Sim, é uma história triste. E por que essa história está sendo contada aqui?
Justamente porque o mundo fashion não é somente um mar de rosas.
E você pode escolher vários caminhos nessa jornada pelas passarelas.
As oportunidades aparecem e têm de ser aproveitadas do jeito certo, responsabilidade, saúde e coragem sempre!
São essas atitudes que rendem um bom futuro não só por detrás das câmeras, mas pra dentro de você mesmo!
Dolce Modeling Agency 